O artigo trata do “Grupo 2 do Seminário sobre O Capital de Marx”, promovido por Roberto Schwarz e Ruy Fausto em 1963, assim como de sua transformação na revista Teoria e Prática. Trata-se de estabelecer os nexos entre a morfologia e a produção intelectual dos membros participantes. Considerando o perfil e as posições institucionais dos “teóricos práticos” e dos autores por eles criticados, propõe uma interpretação a respeito dos atiçamentos para a “crítica da crítica”. No interior dessa configuração, Roberto Schwarz criou uma personagem geralmente tratada de modo pouco sistemático por seus comentadores, Bertha Dunkel, demonstrando que ela encerra uma chave de leitura importante e nada anedótica.This article analyze...